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Circuitos afetivos, morais, políticos e econômicos de uma feira agroecológica


A pequena Angélica.

No dia 28 de junho, a partir das 14h, Júlia Cardoni defenderá a dissertação “A natureza ensina: uma etnografia sobre modos de fazer mercado na Feira de Agricultores Ecologistas”, na sala Multimeios do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH), no Campus do Vale da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A etnografia tem como universo de pesquisa a FAE – feira montada aos sábados pela manhã no canteiro central da Avenida José Bonifácio, junto ao Parque Farroupilha (Redenção), em Porto Alegre – e oferece uma reflexão acerca das conexões entre produtores, consumidores e uma natureza agroecológica compartilhada.

Aluna do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS) e integrante do Grupo de Antropologia da Economia e da Política (GAEP), Júlia destaca o pioneirismo de seu objeto de investigação na militância ambientalista do país. A singularidade da FAE, explica a pesquisadora, é descrita a partir da perspectiva dos agenciamentos mercadológicos sugerida por Michel Callon, que enfatiza a multidimensionalidade das relações humanas e não-humanas que performam este mercado. O objetivo do estudo, acrescenta a mestranda, é “elucidar circuitos afetivos, morais, político e econômicos amalgamados por um concepção de natureza potente e sábia”.

A dissertação contou com orientação do Dr. Arlei Sander Damo e será avaliada pela banca composta pela Dra. Maria Eunice Maciel (PPGAS/UFRGS), pelo Dr. Ruben George Oliven (PPGAS/UFRGS) e pelo Dr. Guilherme Francisco Waterloo Radomsky (PPGS/UFRGS).

Foto: Angélica, filha de produtores agroecológicos, apresenta a estufa da família à pesquisadora. Crédito: Júlia Cardoni.


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